Amadorismo? Desorganização? Neste artigo, separei cinco erros de gestão financeira empresarial que você pode estar cometendo.

Não há dúvidas de que a gestão financeira é a parte mais importante, o verdadeiro coração de toda e qualquer empresa.

Isso se dá independentemente de qual seja o porte ou setor de atuação do negócio. 

A gestão financeira empresarial é justamente a área que possui a responsabilidade de gerenciar, como você já deve imaginar, todos os recursos financeiros que movimentam as operações da companhia.

O que pode não estar em seu imaginário, é que essas operações vão muito além do simples pagamento de contas, recebimentos e impostos. 

A gestão financeira empresarial cuida que todas essas questões sejam pautadas em cima de um planejamento financeiro adequado e eficaz.

Em outras palavras, para obter uma gestão financeira empresarial eficiente, é preciso que todas as suas ações levem o seu negócio a ser saudável e lucrativo. Logo, todo o dinheiro captado pela empresa, o controle dos gastos e demais despesas devem passar pela área.

Mas esta área sofre com erros que são muito comuns, alguns deles já viraram tão rotineiros, que nem são mais considerados erros.

Frases como “as minhas contas são simples” ou “não preciso desse cuidado todo com o financeiro” e até mesmo “meu negócio nem é tão grande” estão sendo cada vez comuns no âmbito empresarial. 

A grande verdade é que nem todas as tarefas empregadas por uma boa gestão financeira empresarial não são necessárias para os negócios de pequeno porte, porém, muitas pessoas levam essa afirmação não somente para as coisas mais complexas, mas para o básico que toda empresa deve seguir diariamente.

Por esses motivos, listei cinco erros que são muito comuns e você pode estar cometendo na gestão financeira de sua empresa. Não se preocupe, pois vou te dar dicas de como ultrapassar esses obstáculos que impedem o seu negócio de avançar!

1. Misturar o seu CPF com o CNPJ

Esse é um erro clássico na gestão financeira empresarial. Muitas vezes, ele se dá por conta da correria no dia a dia, que, muitas vezes, acaba pedindo mais agilidade do que organização por parte do microempreendedor.

Mas se as contas são simples, o que poderia dar errado?

Pois acredite, essa mistura é uma das maiores causadoras de confusão dentro da gestão financeira empresarial. Confusões entre CPF e CNPJ fazem que a análise do fluxo de caixa acabe comprometida e por conta disso, se torna algo muito mais complexo analisar as contas.

Preste atenção em todos estes detalhes diariamente! Ter uma rotina organizada torna a sua gestão muito mais ágil no dia a dia!

2. Não possuir metas e objetivos claros e estabelecidos previamente

Leve essa dica de gestão financeira empresarial com você sempre: o seu negócio precisa ter um propósito e um objetivo. 

A sua precisa ter um porquê de existir e apesar de mais filosófico que isso possa parecer, na verdade, tem tudo a ver com os seus resultados na prática.

Em outras palavras, se você não tem metas e objetivos em relação ao trabalho da sua empresa, não conseguirá definir os meios para obter resultados com a sua gestão. 

Lembre-se de que, para quem não sabe para onde está indo, qualquer caminho irá servir. Se você não estabelece metas, a possibilidade de traçar caminhos para começar a definir os seus planos de ação se torna inexistente.

3. Falta de cuidado na saúde financeira da empresa

Uma empresa saudável financeiramente é a chave para que as contas em dia, um fluxo de caixa bem organizado e a ausência de grandes imprevistos estejam presentes no cotidiano do negócio.

Por isso esta dica de gestão financeira empresarial é importante, pois é essencial cumprir o básico: garanta que as suas decisões trarão um impacto para a sua empresa (e as suas finanças).

Investir de forma inteligente é aplicar sabendo que a sua empresa está saudável e que continuará assim, mesmo após o risco.

Para manter a saúde financeira da sua empresa você precisa entender, ao pé da letra, como anda o desempenho do seu negócio antes, durante e depois de qualquer investimento.

4. Erros de cálculo no preço de venda

É muito comum ver isso acontecer na gestão financeira empresarial: o produto é vendido por um determinado valor, daí são realizadas diversas ofertas com desconto e apesar das boas vendas, o empreendedor percebe que acabou ficando no prejuízo.

Tudo isso acontece por culpa de um erro muito básico: não ter definido corretamente o preço de venda.

Se o empreendedor não considerar todos os custos envolvidos na operação, se torna algo muito difícil estabelecer um preço justo que, de fato, cubra sem nenhum problema esse tipo de gasto. Um custo maior do que o preço de venda é a receita da falência, a longo prazo.

5. Cuidar da gestão financeira empresarial sem as ferramentas necessárias

As ferramentas de gestão financeira empresarial mudaram muito com o passar dos anos. 

Antigamente era comum que os gestores andassem com suas pastas, canetas e cadernos, onde anotavam todos os números manualmente, de uma forma muito trabalhosa.

O fato é que os tempos mudaram, e com a modernidade, surgiram planilhas digitais, que auxiliam (e muito) o trabalho de quem cuida da parte administrativa, desde um gestor até mesmo o próprio empresário.

Mas atualmente a tecnologia avançou mais ainda: até mesmo as planilhas já estão ficando ultrapassadas. A própria figura do gestor financeiro, agora, não é mais a de um homem usando terno e gravata, necessariamente.

Agora você só precisa de um celular, uma plataforma de gestão financeira e pronto, você já consegue controlar totalmente os lançamentos, relatórios, arrecadações e afins.

Extra! Tenha um educador financeiro pessoal

Trabalhar com um educador financeiro é um investimento no sucesso futuro da sua empresa. 

É este profissional que pode proporcionar paz de espírito, ajudando-o a se manter organizado e no caminho certo com suas finanças.

O trabalho de um educador financeiro pessoal consiste em avaliar, diagnosticar e organizar a vida financeira dos seus clientes, agindo sempre sem conflito de interesses e buscando estratégias adequadas ao perfil de cada um. 

Entre as áreas abordadas pelo educador financeiro pessoal estão o planejamento financeiro, gestão de ativos e investimentos, planejamento de aposentadoria, gestão de riscos e planejamento tributário e sucessório. 

Em resumo, ele atua em todas as áreas que tangem a vida financeira, visando adequar as finanças dos clientes, de acordo com os objetivos e momento de vida.

O planejamento financeiro é um processo complexo, e a melhor maneira de alcançar o sucesso é trabalhar com um profissional que possa adaptar um plano para atender às suas necessidades específicas. 

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