Ter uma boa política de gerenciamento de riscos significa estar protegido das instabilidades e flutuações do mercado.

Todo negócio está sujeito a incertezas. Independente do tamanho, empresas estão sempre expostas a variações e novos desafios impostos pelo mercado.

Por isso, estar preparado para adversidades é uma qualidade fundamental para organizações que desejam se manter estáveis a longo prazo.

Até porque, com o devido preparo, é possível se proteger de crises e prever problemas que podem atrapalhar o desenvolvimento de uma empresa no futuro.

Por isso, um bom plano de gerenciamento de riscos tem sido algo cada vez mais buscado pelas empresas ao redor do mundo.

Fornecendo flexibilidade e embasamento para líderes e empreendedores, essa prática é fundamental para uma gestão consciente em meio a crises.

Confira o artigo para entender mais!

O que é um gerenciamento de riscos?

O gerenciamento de riscos é um processo que envolve a identificação, análise, avaliação e, acima de tudo, diminuição dos riscos que podem afetar uma organização, projeto ou atividade profissional.

Essa prática envolve a identificação e avaliação das circunstâncias incertas que podem ter impactos positivos ou negativos nos objetivos pretendidos por um negócio.

Uma vez que essas variáveis são identificadas, o processo é seguido com o planejamento de ações que podem ajudar a lidar com esses riscos de maneira mais consciente e eficaz.

O objetivo principal do gerenciamento de riscos é minimizar as perdas potenciais e maximizar as oportunidades de lucro e segurança financeira em um contexto de incerteza. 

Esses percalços fazem parte da vida de todas as empresas e muitas vezes podem se referir a assuntos que fogem totalmente ao controle de uma organização. 

A própria pandemia da Covid-19 é um perfeito exemplo deste tipo de situação.

Portanto, podemos dizer que o papel de uma boa política de gerenciamento de riscos envolve a compreensão de todas as ameaças associadas a uma atividade específica.

Afinal, a determinação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a estimativa do impacto que eles podem ter pode permitir que as empresas tenham mais embasamento para tomarem melhores decisões nesses momentos críticos.

Ou seja, com base nessa avaliação, estratégias e planos são desenvolvidos para evitar, reduzir, transferir ou aceitar os riscos, dependendo da situação.

O gerenciamento de riscos é uma prática importante em diversos setores, incluindo: 

  • negócios; 
  • finanças
  • projetos; 
  • saúde; 
  • segurança; 
  • ente outros.

Ajudando a melhorar a tomada de decisões e a proteger as organizações contra eventos adversos, esse processo é fundamental para que empresas de todos os tamanhos consigam se proteger de maneira efetiva contra os percalços do mercado.

Em um tempo de incertezas e instabilidade financeira, contar com um bom plano de gerenciamento de riscos pode ser algo fundamental para uma saúde financeira a longo prazo.

Como fazer um bom gerenciamento de riscos?

Agora que sabemos a importância desse processo, podemos dar o próximo passo e aprender como ele funciona na prática.

Apesar de ser uma prática comum entre as empresas, a realização de um bom plano de gerenciamento de riscos demanda uma série de etapas a serem seguidas.

Veja abaixo alguns exemplos.

1. Identificação de riscos

Primeiramente, é preciso identificar todos os possíveis riscos que podem afetar um projeto, organização ou atividade. 

Considere riscos internos, como falhas de equipamentos, e riscos externos, como crises financeiras e mudanças tributárias

Para isso, é preciso ter uma visão ampla do funcionamento do negócio em questão. Independentemente de seu tamanho, é importante conhecer todos os ativos e passivos que movimentam um empreendimento ao longo do mês.

Vale ressaltar que esse é o principal passo de um gerenciamento de riscos. Afinal, é a partir dele que é possível definir estratégias que preparam empresas e organizações para essas ameaças.

2. Análise de riscos

Uma vez que esses perigos foram identificados, é hora de avaliar cada risco listado, dando prioridade quanto à sua probabilidade de ocorrência e ao seu hipotético impacto na empresa, caso se concretize. 

Isso ajudará a priorizar os riscos e direcionar os esforços e recursos para os problemas que possuem uma maior probabilidade de acontecer a curto prazo.

Com esse preparo prévio, fica muito mais fácil tomar decisões administrativas em tempos de incerteza.

3. Desenvolvimento de estratégias de resposta

Logo em sequência, com base na avaliação dos riscos, é importante desenvolver estratégias e planos de resposta apropriados para cada ameaça identificada no primeiro passo do processo.

Quando falamos de gerenciamento de riscos, existem quatro estratégias principais de trabalho:

  • evitar o risco;
  • reduzir o risco;
  • transferir o risco;
  • aceitar o risco.

Por isso, é fundamental escolher a estratégia mais adequada para a realidade do negócio e se preparar da melhor maneira possível para esses percalços futuros.

4. Implementação e monitoramento

Além disso, as empresas devem implementar as estratégias de gerenciamento de riscos já definidas e monitorar continuamente essas ameaças ao longo do tempo. 

Para o sucesso desta etapa, os administradores precisam  ficar atentos a qualquer mudança nas circunstâncias que possam afetar os riscos identificados ou a eficácia das estratégias de resposta.

Definir parâmetros de avaliação eficientes é uma boa maneira de ter um maior controle dessas situações. Esses indicadores podem permitir correções incrementais que podem ajudar ainda mais nas políticas de redução de riscos.

5. Comunicação e engajamento

Comunicar os riscos identificados também faz parte desse processo, seja para funcionários, colaboradores, parceiros comerciais ou até mesmo clientes.

As estratégias de resposta e os resultados do monitoramento às partes interessadas relevantes servem como base para a construção desse diálogo baseado em informações e dados precisos. 

Garantir que todas as partes envolvidas tenham uma compreensão clara dos riscos e das medidas tomadas para reduzi-los pode ajudar na busca de soluções criativas e inovadoras para este problema.

É importante que as lideranças incentivem o envolvimento e a colaboração de todos os membros de uma equipe.

6. Aprendizado contínuo

Por fim, cabe à empresa fazer avaliações regulares do gerenciamento de riscos para identificar áreas de melhoria e aprender com os sucessos e fracassos do passado. 

Isto é, fazer ajustes no processo de gerenciamento de riscos com base nas lições aprendidas. Por uma cultura de aprendizado contínuo é possível manter uma organização a médio e longo prazo.

Lembre-se de que o gerenciamento de riscos é um processo contínuo e dinâmico. Os riscos podem evoluir ao longo do tempo, e é essencial revisar e adaptar constantemente as estratégias de gerenciamento de riscos para garantir a eficácia contínua.

Gerenciamento de riscos para empresários

Todo empresário também pode aplicar o gerenciamento de riscos em sua vida pessoal. Aprender alguns conceitos de gerenciamento de riscos pode trazer inúmeros benefícios para o seu desenvolvimento profissional e pessoal.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais você, como empresário, pode aplicar o gerenciamento de riscos em sua vida profissional.

1- Planejamento financeiro estratégico

Desenvolva um plano financeiro sólido para lidar com os riscos financeiros que possam surgir. Isso inclui a criação de uma reserva de emergência, a busca por investimentos de longo prazo, a diversificação dos seus ativos e a consideração de adquirir seguros adequados.

2- Diversificação de investimentos inteligente

Caso você esteja investindo, é essencial diversificar suas aplicações em diferentes classes de ativos e setores, com o objetivo de reduzir o risco de perdas significativas. Essa estratégia pode proteger seus investimentos contra as flutuações do mercado.

Essa segurança é um grande diferencial, principalmente em um cenário de incertezas econômicas e instabilidades políticas.

3 – Proteção adequada por meio de seguros

Avalie cuidadosamente suas necessidades de seguro e adquira coberturas apropriadas para proteger-se contra riscos específicos.

 Por exemplo, o seguro de saúde pode ser fundamental para cobrir despesas médicas inesperadas, enquanto o seguro de automóvel protege contra danos e responsabilidades decorrentes de acidentes de trânsito.

4 – Planejamento estratégico de carreira

Por fim, é importante considerar os riscos e oportunidades associados à sua carreira empresarial. 

Mantenha-se atualizado com as tendências do mercado de trabalho, adquira habilidades relevantes, cultive uma rede de contatos profissionais e esteja preparado para possíveis mudanças ou transições de carreira que possam surgir.

Ao aplicar o gerenciamento de riscos em sua vida pessoal, você estará adotando uma abordagem proativa e estratégica para minimizar as incertezas e maximizar suas chances de sucesso tanto nos negócios como em sua trajetória como empresario.

Tenha um consultor financeiro pessoal

Está interessado em mudar de vez as suas finanças pessoais, mas mesmo com essas dicas se sente incapaz de dar o próximo passo? 

Ter uma vida financeira que é, de fato, saudável. Não se preocupe, eu posso te ajudar!

Através do meu planejamento financeiro pessoal, você organizará suas finanças em até 60 dias, reconhecendo o que está te impedindo de alcançar o equilíbrio financeiro.

Vou te ajudar a identificar os desperdícios, planejar o orçamento e ajustar o que precisa ser ajustado para gastar menos do que ganha, aprendendo a aplicar um método de organização simples, prático e de eficácia comprovada.

No fim do processo, você vai se sentir apto para gerenciar todas as suas dívidas e promover as ações necessárias para que elas não tirem mais seu sono.

Dê o próximo passo rumo a sua liberdade financeira. 

Faça já o seu diagnóstico gratuitamente falando comigo!

Obrigado por chegar até aqui! Nos vemos em breve!